“A não-violência é meu artigo de fé.
E também o ultimo artigo do meu credo.
A não-violência completa é a ausência completa de maus
desejos com relação a tudo que vive.
A não-violência na forma ativa, é a boa vontade para tudo o
que é vivo. É o amor perfeito.
...Já é bastante nobre defender seu bem, sua honra
e sua religião na ponta da espada.
É mais nobre ainda defende-las sem fazer mal ao malfeitor.
Mas é vil, antinatural e desonroso abandonar seu posto e,
para salvar a própria pele, deixar seu bem, sua honra
e sua religião à mercê do malfeitor.
Vejo que posso com sucesso, pregar a não-violência
àqueles que sabem morrer,
Mas não àqueles que têm medo a morte.
Minha não-violência não permitiria dar uma refeição gratuita
a um homem saudável, que não trabalha para ganhá-la.
Se eu tivesse poder, suspenderia toda ´sadavrata´ (obras de
caridade) em que se dá alimentos em troca de nada.
Tal hábito faz degenerar o povo e, ter preguiça, ociosidade
e hipocrisia é um crime.
A verdade é dura como diamante
e frágil como a flor de pêssego.”
(Mahatma Gandhi)
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