sábado, 12 de novembro de 2011

A Oitava lágrima do Caboclo de Aruanda


Texto enviado pelo blog do nosso amigo e colaborador Norberto Peixoto: http://triangulodafraternidade.blogspot.com/




Ah... A Oitava Lágrima...

A oitava lágrima eu vi rolar dos olhos do Caboclo de Aruanda. E então, perguntei:

"E essa lágrima, meu pai, o que significa?"

Ele então me respondeu com a voz embargada e cheia de pesar:

"Essa lágrima, meu filho, é a mesma que desceu dos olhos do Cristo quando encontrou o querido Lázaro no túmulo...

Ela desce queimando minha face, como o sangue que desceu lá no Calvário, da cabeça divina coroada de espinhos.

Essa lágrima representa a dor e a tristeza que invade os corações de todos os Caboclos de Aruanda.

A dor em ver tantos filhos de fé retribuindo com ingratidões todos os favores a eles dispensados. Em receber em troca do amor que lhes dou, muitas flechadas embebidas no fel da discórdia e da descrença.

Representa o sofrimento em receber nas mãos os cravos da injúria daqueles que, negando a mensagem de Jesus, levantam falsas palavras contra o meu carinho e afago.

É a lágrima que ofereço aos filhos que me abandonam na jornada e na difícil tarefa de apascentar as ovelhas perdidas do Senhor.

É a lágrima que jorra todos os dias em favor dos médiuns que não aplicam seus corações nos ensinamentos que o Pai determina que eu lhes dê.

Entrego em favor dos filhos que vêm para esse Pequeno Paraíso, a Tenda de Umbanda, com os corações e as mentes cheios de espinhos e abrolhos que a terra seca produz.

Aos que, cegos, não conseguem ver a beleza e a pureza que, dia após dia, permito que vejam dentro do Congá o qual purifico e perfumo com as essências da caridade e do perdão.

Desce, porque sinto o peso da cruz do Nazareno e não encontro nenhum Simão para me ajudar a levantar da terra e a continuar firme em direção ao alvo que Deus, nosso Pai, quer levar a todos.

Enxuga-me os olhos, filho...

E me presenteie com o seu amor.

(Autor Desconhecido – Mensagem recebida pela Internet)
Mensagem transmitida numa Casa de Caridade durante a Gira de Desenvolvimento Mediúnico em complemento ao já famoso texto "As Sete Lágrimas de Pai Preto"

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