sábado, 5 de novembro de 2011

Baianos na Umbanda



Os Baianos trabalham sob a irradiação de diversos Orixás e, evidentemente, nem todos são realmente
baianos ou nordestinos (alguns, por exemplo, podem ter sido babalorixás de origem diversa, identificando-se,
portanto com o culto aos Orixás).
Alegres, brincalhões, adoram festas e apreciam desmanchar trabalhos de magia deletéria, sendo bons
conselheiros e orientadores. Gostam muito de dançar, o que, além de ser uma descontraída manifestação de
alegria, é também uma maneira dirigida de manipulação de energia. Alguns são genuinamente
quimbandeiros, identificando-se, portanto, com os Exus e as Pomba-giras, trabalhando na Esquerda.
Também se apresentam, muitas vezes, em giras de Caboclos e Pretos-Velhos.
Irreverentes e batalhadores representam, ainda, o arquétipo do migrante nordestino a enfrentar o cotidiano
com determinação. Procuram esclarecer espíritos de vibração deletéria, contudo, quando isso não é possível,
costumam “amarrá-los”, isto é, isolá-los energeticamente, até o dia em que estejam abertos a conselhos e
realmente queiram ser ajudados.
Algumas características:

Apresentação: Chapéu de palha ou de couro, roupa de couro, sotaque e vocabulário tipicamente nordestinos.

Atuação: Dão passes e desmancham trabalhos de magia deletéria. Alguns benzem com água e/ou dendê.
Trabalham com fortes orações e rezas.
Bebidas: Água de coco, batida de coco, cachaça.
Comidas: Cocada, coco, farofa com carne seca.
Cores: Laranja ou aquela definida pela própria entidade.
Fumo: Cigarro de palha.
Nomes: Chiquinho Cangaceiro, Gentilero, Mané Baiano, Maria do Alto do Morro, Maria do Balaio, Maria Baiana,
Maria Bonita, Maria dos Remédios, Sete Ponteiros, Severino, Zé do Berimbau, Zé do Coco, Zé Pelintra, Zé do
Prado, Zé do Trilho Verde e outros.



Deixa a gira girar!

Prof. Dermes

Nenhum comentário:

Postar um comentário