sábado, 19 de novembro de 2011

No Chão do Meu Terreiro



De Pé no chão do meu terreiro é que me sinto bem
Onde vou saudar meu orixá, de mata, de rio ou de mar
Lá quero ver tambor rufar, curimba forte estremecendo o lugar
Minha verdade é ser de Umbanda, seja lá qual for
Bato cabeça pra Mãe Iansã, Kaô meu Pai Xangô
Quero meus irmãos sempre comigo
Fazendo o bem, estendo a mão, oferecendo abrigo
Na Umbanda nasci e nela me criei
Saravá Os preto-velhos e Oxalá nosso rei
Peço o axé de meu caboclo de Umbanda
Okê Aro Oxossi e meu Cacique Águia Branca
Meu terreiro que não sai de dentro de mim
Sua pureza me guia, salve todos os curumins
Mãe maior de Umbanda hoje venho lhe saudar
Banho de água salgada, Odoiá mamãe Iemanjá
Debaixo do meu gongá que me sinto fortalecido
Pois Ogum me protege e nada acontece comigo
Cheiro do defumador, a roupa branca, todo meu amor
Nunca se esquecendo dos guardiões da madrugada
Exu e pomba-gira, toda coroa da encruzilhada

Tenho Fé em minha Babá
No Chão do meu terreiro
É Meu mundo inteiro

Fonte: Texto retirado da Comunidade Caboclo Sete Montanhas
Enviado por Marcello Loiacono

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