sábado, 12 de novembro de 2011

Sobriedade



Texto enviado por e-mail pelo meu amigo e colaborador do blog: www.triangulodafraternidade.blogspot.com 


Em todos os setores das atividades terrestres, mesmo nos círculos externos do esforço religioso, há muita gente dormindo nos braços das ilusões. Aqui é o egoísmo mascarado de bondade irreal, ali é a preocupação sectária sob as aparências de fé. O discípulo sincero, todavia, aprende a receber os apelos do Evangelho, de modo a não dormir, como os demais. É preciso estar pronto ao serviço e vigiar, fielmente. Entretanto, na vigilância ainda encontram os aprendizes certos perigos mais fortes. São os que condizem com a ausência da sobriedade. Quase sempre, quando se encontra essa palavra, a criatura reflete imediatamente nos desregramentos do corpo. Mas, o cristão não deve olvidar o caráter nefasto das intemperanças da alma. Muitos aprendizes de boa vontade tornam-se irascíveis, inquietos e, por vezes, cruéis, acreditando servir à causa de Cristo. Vigilância não quer dizer olho alerta para indicar o mal, mas posição de concurso sincero com Jesus a fim de substituir o mal pelo bem, em silêncio, onde quer que se encontre. Sem a sobriedade, a realização dessa tarefa se torna impossível. É indispensável não desperdiçar emoções ou distrair energias em problemas desnecessários. Sejamos, pois, vigilantes, dando a cada um aquilo que lhe pertence. Emmanuel (Do livro ?Sentinelas da Luz?, de Francisco Cândido Xavier ? Espíritos Diversos)

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