terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Mel como ativador dos Chacras



Texto postado por minha amiga Janete Tarasiuk


Amplamente indicado como alimento do corpo físico, o mel age também sobre os corpos sutis do homem. O mel está para o adulto assim como o leite materno está para a criança; é um alimento de alto valor energético e propriedades medicinais. O mel vivifica, acalma, tem ação antibiótica, é cicatrizante, previne doenças e pode ser usado até como cosmético. Se os benefícios desse alimento/remédio para o corpo físico já são mais do que conhecidos, pouco se sabe sobre os efeitos nos corpos sutis do homem. Mas, se levarmos em conta esses dois fatores acerca da produção do mel, podemos ter uma ideia de o quanto essa substância é especial:
- suas produtoras, as abelhas, são seres de Venus. Ao promover a vinda dessas maravilhosas criaturinhas para a Terra, a civilização do mais adiantado planeta do sistema solar presenteou nossa humanidade com um poderoso recurso energético e de sutilização;
- sua matéria-prima é o néctar de criaturas também especiais, as flores. Sabe-se que a essência das flores tem propriedades sutilizantes (haja visto os florais), e parte dessa energia é transferida para o mel.

Principais cerimônias do Candomblé





(Do livro “O Essencial do Candomblé”, de Ademir Barbosa Júnior/Dermes/Tata Obasiré)



A fim de apresentar algumas das principais cerimônias do múltiplo e diversificado universo do Candomblé, foram selecionados alguns rituais da Nação Ketu, os quais, de uma maneira ou de outro, também aparecem na liturgia das outras Nações.
Para diversos rituais do Candomblé, inclusive os xirês, pede-se a abstenção de álcool e que se mantenha o “corpo limpo” (expressão utilizada em muitos terreiros e que representa se abstenção de relações sexuais). No caso da abstenção de álcool, bem como de alimentos específicos, quando assim solicitado, o objetivo é manter a consciência desperta e não permitir abrir brechas para espíritos e energias com vibrações deletérias. No tocante à abstenção sexual, a expressão “corpo limpo” não significa que o sexo seja algo sujo ou pecaminoso: em toda e qualquer relação, mesmo a mais saudável, existe uma troca energética; o objetivo da abstenção, portanto, é que o médium mantenha concentrada a própria energia e não se deixe envolver, ao menos momentaneamente, pela energia de outra pessoa, em troca íntima.
       O período dessas abstenções varia de casa para casa, mas geralmente é de um dia (pode ser da meia-noite do dia do trabalho até a “outra” meia-noite, ou do meio-dia do dia anterior ao trabalho até as 12h do dia seguinte ao trabalho etc.). Há períodos maiores de abstenções chamados de preceitos ou resguardos. 
 
Ipadê
      
       Ipadê é o ritual que antecede todos os demais, no qual o Orixá Exu é firmado como guardião do Axé, a fim de proteger a casa e as pessoas. Para tanto, são utilizadas comidas típicas de Exu, como o padê (farofa especialmente preparada), vela e água. Após cantos e danças, a quartinha com água, a vela e o padê são levados para fora do barracão.  Os demais rituais têm prosseguimento.
       Muitos candomblecistas consideram o Ipadê como o ato de despachar Exu, isto é, afastá-lo, a fim de não provocar confusões. Tal concepção aproxima-se mais da mitologia iorubana do que propriamente da Teologia e da Espiritualidade do Candomblé.
       Em ioruba, pàdé significa reunião. A distinção entre ipadê e padê não é consenso em todas as casas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Um rei sacerdote que canta o amor





Esse texto foi enviado por e-mail pelo meu colaborador e amigo:  http://raizafricana.wordpress.com/2011/11/23/um-rei-sacerdote-que-canta-o-amor/#respond


Na antiguidade, os reis, faraós, enfim, pessoas que tinham como incumbência governar um país, ou até mesmo um império, eram consideradas uma espécie de divindade na Terra, uma vez que a missão que lhes fora dada, de tão importante, fazia delas um escolhido de Deus. Eram reis sacerdotes que, através de inspirações divinas, guiavam seu povo cuidando para que cada um tivesse uma vida material digna, a fim de que pudesse realizar a caminhada espiritual em busca da perfeição. Creio ser também um rei sacerdote o compositor/cantor Roberto Carlos, que no último dia 18 fez de seu show um verdadeiro ambiente de oração, deixando nossas mentes e corações leves, fazendo nascer ou renascer o forte desejo de sermos pessoas melhores e conservarmos o bem que nos foi legado por Deus.

Há pessoas que vinculadas a uma determinada prática religiosa adquirem o “status” de sacerdotes, tendo a responsabilidade de dirigir cultos; há outras, porém, que já nascem sacerdotes e usam o dom que lhes foi dado para com ele transmitir esperança, força e sabedoria. Tal é o caso de Roberto Carlos que com sua fé contamina a todos. Suas músicas têm o poder de fazer com que nos aproximemos do sagrado, mesmo estando fora de um templo. Se a melodia delas eleva nossas almas, as letras nos proporcionam verdadeiras lições para um bem viver. Afinal, “é preciso saber viver”, pois “quem espera que a vida seja feita de ilusão pode até ficar maluco ou morrer na solidão”. Ele nos leva a refletir que o amor deve ser o guia maior de todos os comportamentos, inclusive o sexual, e demonstra ao cantar o sexo de maneira poética a beleza deste ato que, na maioria das vezes, é tratado com vulgaridade.

São belas as mensagens e são belíssimos os exemplos de sensibilidade do cantor em questão, como é o caso da canção feita para sua mãe Lady Laura, que ajuda a todos os filhos a perceberem a importância da presença de uma mãe. Roberto Carlos também nos alerta sobre a necessidade de nos mantermos conectados com o divino: “Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra Terra e vejo a multidão que vai caminhando, como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai, quem saberá dizer o caminho certo é você meu Pai”. Isso é uma verdadeira oração, feita por uma pessoa que não consentiu que os holofotes da fama dessem brilho a seu ego, de modo a ofuscar sua espiritualidade. Uma pessoa humilde que, reconhecendo sua frágil natureza humana, implora a Nossa Senhora sua permanente proteção: “Nossa Senhora me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, do meu caminho, cuida de mim”. Possuindo uma visão comunitária, 
 de quem
entende que a humanidade nada mais é do que uma grande corrente, ele também pede proteção para seus irmãos em Deus: “Grande é a procissão a pedir, a misericórdia, o perdão, a cura do corpo e da alma, a salvação. Pobres pecadores, oh Mãe, tão necessitados de vós, Santa Mãe de Deus tem piedade de nós. De joelhos aos vossos pés, estendei a nós vossas mãos. Rogai por todos nós, vossos filhos, meus irmãos”.

Tudo o que foi dito anteriormente, confirma o título de rei que foi dado pelo povo a Roberto Carlos, que está sabendo dignificá-lo muito bem. Como o nosso país é uma República, o que faz com que não tenhamos reis como governantes, esperamos que as pessoas eleitas democraticamente, para dirigir os destinos de nosso país, sejam sensíveis para reconhecer que uma tão importante tarefa só pode ter sido inspirada ao povo por uma força “Maior”. Sendo assim, cabe aos governantes lembrar-se que têm por obrigação prestar contas de seus atos não apenas ao povo que os elegeu, mas também a Deus. Se os governantes tem esse dever, por sua vez seus governados devem assumir o compromisso de fortalecê-los em uma corrente de emanações positivas, para que a árdua tarefa que lhes fora confiada possa ser cumprida de maneira que satisfaça a toda uma coletividade. Que os governantes, portanto, consigam ver em cada governado um filho seu e que cada governado enxergue em seu
governante um ser humano com sentimentos como ele.

*Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá

Fonte: A Tarde


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Final de ano, final de ciclos e início de sonhos





E mais um ano está quase chegando ao final.
Muitas coisas boas aconteceram....
Muitas coisas ruins também deixaram suas marcas, nos invadiram de temor e tristeza.
Todos almejam iniciar um novo ano fazendo novos projetos, construindo novos sonhos ou, dando continuidade aos sonhos conquistados.
Uns rezam para que o ano acabe e se inicie um novo ano totalmente diferente, outros,rezam para que tudo continue exatamente como está.
É... nossas vidas são regidas por ciclos, às vezes, ciclos incríveis onde somos extremamente felizes, outras, ciclos doloridos, que judiam de nossos corpos e também de nossas almas, porém, esses ciclos têm o seu devido valor. Cada vez que se fecha um ciclo, iniciamos outro com uma carga maior de aprendizado. Aprendemos a ser mais tolerantes, mais humildes. Aprendemos a agir com mais consciência. Aprendemos a falar com mais amor. Aprendemos também a ter mais calma e a medir as palavras para não ferirmos tanto quem nos ama e está sempre ao nosso lado. Cada vez que um ciclo se fecha, fechamos com ele mais uma etapa do nosso aprendizado, pelo menos, é isso que se espera.
Somos tão fortes, guerreiros por passarmos por tantas provações e estarmos, às vezes cheio de cicatrizes,porém, mais fortes, mais sábios, mais humanos.
Ao se aproximar o final de mais um ano, vem com ele, uma chama de esperança de que, no próximo ano, possamos realizar nossos projetos, nossos sonhos.
É hora de repensarmos nossas vidas, de abrirmos nossos corações, erguermos as nossas cabeças e pensarmos positivamente que, no próximo ano, tudo será diferente.
É hora de repensarmos os nossos atos. É hora de repensarmos as nossas palavras. É hora de fortalecermos a nossa fé.
Tudo nos será dado exatamente no momento exato e do modo que merecemos.
Portanto, meus caros, repensem suas vidas. Proponham a vocês mesmos(as) um ano mais leve, um ano mais otimista. Um ano mais feliz, pois, felicidade plena não existe, mas, se soubermos aproveitar os momentos felizes que acontecem, poderemos assim, transformarmos as nossas vidas. Acreditem sempre, pois, só assim vocês darão a chance para que as coisas aconteçam.
Um feliz 2012 para todos os meus amigos. Muita luz, muita paz, muito amor, muita consciência, muita saúde e muito Axé para todos!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UBUNTU

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. 
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. 
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!" 
Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
Recebi esse texto por e-mail, porém, não sei quem escreveu, caso alguém saiba a autoria, me diga que, imediatamente, darei os créditos.

Lenda de Exu



Exu sempre foi ranzinza e encrenqueiro, adorava provocar confusões e fazia brincadeiras que deixavam a todos confusos e irritados. Certa manhã acordou desalentado, afinal quem era ele? Não fazia nada, não tinha poder algum, perambulava pelo mundo sem ter qualquer motivação. Isso não estava correto. Todos os orixás trabalhavam muito e tinham seus campos de atuação bem definidos e para ele nada fora reservado. Essa injustiça ele não iria tolerar. Arrumou um pequeno alforje e colocou o pé no mundo. Iria até o Orun exigir explicações. Depois de muito andar, finalmente chegou ao palácio de Olorun. Tudo fechado. Dirigiu-se aos guardas do portão e exigiu uma audiência com o soberano. Eles riram muito. Quem era aquele infeliz para vir ali e exigir qualquer coisa. Exu ficou enfurecido nem os guardas daquela porcaria de palácio o respeitavam. Passou então a gritar impropérios contra o grande criador. Imediatamente foi preso e jogado em uma cela onde ficou imaginando como sair daquela situação. Já estava arrependido de ter vindo, mas não daria o braço a torcer. Iniciou novamente a gritaria e tanto barulho fez que Olorun decidisse falar com ele. Exu explicou o que o trazia ali, falou da injustiça que se achava vitima e exigiu uma compensação. Pacientemente o pai da criação explicou que todos os orixás eram sérios e compenetrados, mas que ele, Exu, só queria saber de confusões e brincadeiras. Então como ousava tentar se igualar aos companheiros? Que fosse embora e não o aborrecesse mais. Era assim? Não prestava para nada? Era guerra? Resolveu fazer o que mais sabia. Comer! Todos sabiam de sua fome incontrolável desde o nascimento. Desceu do Orun e começou a atacar os reinos dos orixás. Comeu as matas de Oxóssi. Bebeu os rios de Oxum. Palitou os dentes com os raios de Xangô. O mar de Iemanjá era muito grande e ele foi bebendo aos poucos. A terra tornou-se árida e prestes a acabar. Por conta disso todos os orixás correram ao palácio em completo desespero. Exu imediatamente foi preso e arrastado novamente até o Orun, desta vez, porém, sentia-se vitorioso. Exigiu ser tratado com respeito e assumir um lugar no panteão divino. Se assim não fosse, nada devolveria e comeria o restante do mundo. Foi feita então uma reunião para se resolver o grande problema. Olorun não poderia julgar sozinho, todos que ali estavam tinham muito a perder. Depois de muita discussão chegaram a um consenso. Exu seria o mensageiro de todos eles, o contato terreno entre os homens e os deuses. Ele gostou, mas ainda perguntou: - E vou morrer de fome? - Nova discussão. Decidiram então que todos os orixás que recebessem oferendas entregariam uma parte a ele. Exu saiu satisfeito, agora sim tinha a importância que merecia, desceu cantarolando e devolvendo pelo caminho tudo que tinha comido. E a paz voltou a terra, mas ficou o recado: Com Exu ninguém pode!
Luiz Carlos Pereira

Visita inesperada



Dezoito horas. A penumbra da noite começa a cair sobre a pequena casa isolada no alto da colina. Quem passa pela estrada não consegue imaginar como alguém pode viver ali. Cândida mora na casinha com seu único filho, Thiago, de cinco anos, não por opção, mas por ter sido a única saída quando foi abandonada pelo marido depois de um casamento conturbado. Começa a procurar pelas velas que acenderá nos dois pequenos cômodos, quando batem à porta. A mulher se assusta, nunca aparece ninguém nesse recanto afastado do mundo. Quem seria? Ao abrir depara-se com uma senhora negra, a avançada idade denunciada pelos cabelos totalmente brancos. - Minha filha, me dê um copo com água pelo amor de Deus, estou andando desde o meio-dia e já não agüento mais de cansaço e sede. Cândida olhou para aquela mulher e sentiu profundo dó, usando roupas surradas e carregando uma imensa sacola, deveria realmente estar muito cansada. - Entre dona, sente um pouco que lhe darei água e um cafezinho. - Muito obrigada, minha querida, vou aceitar. Em poucos minutos ambas trocam informações e conhecem um pouco da vida sofrida de cada uma como se fossem velhas conhecidas. De repente do quarto contíguo vem um gemido. - Seu menino está doente, minha filha? - Está dona Maria, com um febrão enorme, já fiz de tudo e ela não baixa, hoje já chorei demais e se ele não melhorar, sairei de madrugada para procurar socorro médico.
- Vamos lá ver isso. Sou benzedeira sabe? Na meia hora seguinte, dona Maria tomou conta da situação, abriu sua sacola, tirou ervas, mandou que se preparasse um banho, com outras pediu que Cândida fizesse um chá. Banhou o menino, deu-lhe o chá, sentou-se com ele no colo e rezou por muito tempo. Findas as orações, colocou o garoto adormecido na cama, a febre havia passado. A mãe não sabia como agradecer aquela senhora. Ofereceu-lhe pousada. - Não minha filha, tenho que ir, muita gente me espera. Deu algumas ervas com as recomendações necessárias para seu uso e dirigiu-se para a porta agradecendo e se despedindo. De súbito virou-se e perguntou: - Minha filha, só uma pergunta. Aquela vela em seu altar queimando, é para quem? - Ah dona Maria, aquela vela, mantenho sempre acesa para a Mãe Cambinda, minha preta-velha de devoção! - Que linda é a fé não minha querida? Bem tenho mesmo que ir, até um dia! Com seu andar vagaroso afastou-se. Quando já estava a uns dez passos virou-se: Minha filha! - Sim? Respondeu a moça - Obrigado! - Obrigado por quê? Eu que tenho que agradecer. E a velha senhora respondeu: - Obrigado pela vela, minha querida... Pela vela! Virou-se novamente para o caminho e sob os olhos marejados de Cândida, Mãe Cambinda da Guiné desapareceu no ar!



Luiz Carlos Pereira

Sete linhas de Umbanda



Por incrível que pareça, muitas pessoas tem dúvidas quanto a esse assunto. Tenho a impressão que o motivo principal disso é a enorme quantidade de "donos da verdade" que insistem na afirmação de que somente as linhas louvadas em suas casas são as corretas.
Esqueçam isso! Cada casa segue a vertente espiritual aprendida pelo seu dirigente e se há alguma contradição em alguns terreiros, ela é plenamente justificada quando observamos a caridade sendo aplicada da forma correta a cada sessão. 
Noventa por cento das casas de Umbanda adotam como as sete linhas, as que exponho abaixo, mas se o seu pai ou mãe no santo tem outra visão, sem problema algum, é apenas questão de aprendizado diferente e em nada atrapalha o bom andamento de um trabalho.
Então vamos lá, as sete linhas de Umbanda são:

OXALÁ
IEMANJÁ
OGUM
OXÓSSI
XANGÔ
IBEJI (Cosme e Damião)
YORIMÁ (Pretos-velhos)
Longe de querer ser o "sabe-tudo", deixo claro que em minha casa elas são louvadas dessa forma, mas há muitos dirigentes que colocam Obaluaiê, ou ainda a linha do Oriente no lugar de Yorimá. Isso é erro? Não! Apenas uma forma diferenciada de seguir as energias umbandistas.

Luiz Carlos Pereira

Adoração de imagens





Parece ter virado moda a insensatez em acusar os umbandistas de "adoradores de imagens". Isso apenas demonstra a falta de conhecimento daqueles que, na ânsia de nos diminuir, falam bobagens pelos cotovelos.
Usamos imagens, sim, mas não as adoramos. Temos a plena consciência de que são apenas símbolos moldados e não seres divinos. Não temos o hábito de entregar nossos pedidos e oferendas a elas e quem diz que o fazemos, deve procurar estudar e entender nossos rituais, antes de fazer comentários descabidos..
As imagens estão em nossos congás para uma ligação visual com a entidade ou orixá representados por elas, nada mais.
Os médiuns, principalmente os inexperientes, sentem grande dificuldade em firmar para uma boa incorporação sem um elemento visual apropriado.
Não há como explicar a um filho que acaba de entrar no terreiro que a firmeza de Iemanjá, por exemplo, deve nos remeter ao mar e, unicamente, à energia emanada dele. Muito mais fácil e direto quanto apresentamos a imagem desse orixá. A bela moça vestida de azul surgindo do mar entre elementos de seu reino faz com que, imediatamente, a energia marítima, necessária nessa firmeza, surja com força na mente do médium e a encaminhe à energia pretendida.
As imagens nada mais são, em nosso meio, que objetos de culto, auxiliares importantes em nossos trabalhos e, por isso mesmo, merecem respeito, como respeitamos a pemba e a toalha, sem contudo, adorá-las.
Temos sim, carinho por elas, afinal, estão sempre ali, acompanhando nossa caminhada. Como desprezar, sem uma dorzinha no peito, aquele travesseiro que nos acompanhou por anos? Esse é o sentimento do umbandista em relação às suas imagens. Carinho e respeito. Adoração? Nunca!



Luiz Carlos Pereira

Convite


O GRUPO TEATRAL FAMÍLIA TEO informa que estará apresentando o  ESPETÁCULO TEATRAL
"A VIDA APÓS A VIDA"  no próximo sábado, DIA 26/11, ÀS 19:00 HORAS, no seguinte endereço:
CENTRO ESPÍRITA FILHOS DE OXALÁ (CEFO) - RUA TEIXEIRA DE CARVALHO, 89 
ABOLIÇÃO
TEL: (21) 2591 0170 - Rio de Janeiro - RJ
Será uma honra tê-los conosco!
Segue um link com parte de nossa apresentação:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Mistério das Fitas


1. Existem na cria­ção, irradiações Divinas que se assemelham a “FITAS” (a venda no comércio), devido a similaridade de largura, e usadas em trabalhos de magia. Ao se falar em Mistério das 7 Fitas Sagradas, referimo-nos a este tipo de irradiação Divina cujas faixas estreitas tem as mais variadas cores, e por trazerem dentro de si, vi­brações das mais diversas possíveis, e por transportarem muitos fatores, quando são direcionadas magisticamente, realizam trabalhos importantíssimos tanto positivos quanto negativos. Estas “Fitas Divinas” são, na verdade, a fusão ou o entrelaçamento de ondas vibratórias que criam aos olhos dos seus observadores, a impressão de que estão vendo fitas coloridas.
2. Estas irradiações Divinas semelhan­tes a Fitas, por transportarem vibrações desde o plano Divino da Criação até o pla­­no espiritual e por imantação condensa­rem seus mistérios em fitas feitas de tecido, dão a estes materiais todo um poder magístico. Fitas vem sendo usadas, na Umbanda, pelos guias espirituais que as cruzam e as amarram nos pulsos das pessoas como proteção ou repelidoras de vibrações negativas, assim como determi­nam aos seus médiuns que usem-nas ao re­dor da cintura ou transversalmente à direita ou à esquerda, sempre como pro­tetores. Mas também as usam para “amar­rar” forças negativas fora de controle ou rebeladas visando contê-las, e esgotar os seus negativismos. Também costumam pedir que fitas de determinada cor e quantidade (1,3,5,7) sejam colocadas dentro das oferendas, ainda que os seus médiuns ou quem for fazer a oferenda, nada saiba ou conheça sobre este poderosíssimo mistério simbólico da Umbanda.

Livrando-se dos "encostos"...


Texto retirado do blog do meu amigo e colaborador Norberto Peixoto

Por vezes, o pior "encosto" é o encarnado que está ao nosso lado,ao qual não nos afastamos por interesses egoísticos os mais diversos. Esquecemos facilmente que somos os ùnicos  responsáveis pela nossa felicidade ou infelicidade, aqui com os "vivos" ou do lado de lá com os "mortos". Um dia responderemos a um juiz implacável - nossa consciência imortal.

Muitas criaturas freqüentam os centros espíritas apenas para se livrarem do "encosto" de espíritos atrasados, que lhes tolhem a liberdade de ação e as impedem até de gozar os prazeres mais comuns. Elas se queixam de perseguições invisíveis de "velhos adversários" do passado, mas ignoram que, às vezes, se trata de uma providência salutar adotada pelos seus próprios guias, no sentido de preservá-las de maiores prejuízos. Os espíritos inferiores em serviço voluntário e sob o comando dos seus mentores, praticam os seus "encostos" aplicando fluidos opressivos ou incômodos, que funcionam à guisa de um "freio moderador" sobre os encarnados. Não se trata de qualquer processo obsessivo, mas apenas de uma interferência compulsória sobre os homens imprudentes, que tem como objetivo reduzir suas atividades nocivas.

domingo, 20 de novembro de 2011

Preconceito ainda marca religiões afro


Que atire a primeira pedra quem nunca usou o termo macumba para se referir às atividades relacionadas às religiões de origem afro-brasileiras. Cercadas de mistérios para a maioria da população, a Umbanda e o Candomblé são alvo de preconceito da sociedade. Muitos dos frequentadores, inclusive, preferem permanecer no anonimato. Hoje, no Dia Nacional da Consciência Negra, o culto aos orixás é uma das heranças celebradas.
"A estimativa é de que 15% da população do Grande ABC sejam praticantes dessas religiões, mas temos dificuldade em quantificar nossos seguidores, já que muitas pessoas se dizem católicas ou espíritas para fugir do preconceito", explica o presidente da Federação Umbandista do Grande ABC, Ronaldo Antônio Linares, ou apenas Pai Ronaldo. Com 40 anos de atividade, a entidade possui hoje 2.200 associados.
Anterior à fundação da instituição, o Santuário Nacional da Umbanda, localizado em Santo André, é refúgio para quem quer levar suas oferendas e orações aos orixás, caboclos e outros guias. São 645 mil metros quadrados, com menos de 5% de área construída. "Quando chegamos aqui, em 1972, era um local devastado por décadas de exploração mineradora. Hoje temos uma floresta exuberante", orgulha-se Pai Ronaldo.
Fundada pelo carioca Zélio Fernandino de Moraes em 1908, a Umbanda é um culto espírita, ritmado e ritualizado, de origem euro-afro-brasileira. Misturando elementos brancos, negros e indígenas, hoje seus seguidores são em sua maioria de cor branca. Na gira - o culto - os umbandistas fazem preces, cantam, tomam bênçãos, fazem a defumação com ervas e incorporam guias como pretos-velhos, baianos, boiadeiros, ciganos, marinheiros e cablocos.
"Neste momento fico um pouco perdida, tenho meu ‘eu' afastado do meu próprio corpo. No começo tinha medo, mas agora sei que a entidade não fará mal e cuidará bem de mim", diz a babalorixá - dirigente espiritual - Dirce Paludetti, 71. São 30 anos na função e 40 de Umbanda. "Na verdade, não há nada melhor do que poder ajudar aos outros", define.
Muito semelhantes em seus rituais, o Candomblé e a Umbanda se diferenciam, principalmente, porque no primeiro caso existe o sacrifício de animais (leia reportagem ao lado), e não há a incorporação de guias espirituais, somente dos orixás. Em ambos, a figura do Exu - intermediário entre os deuses e os homens - está presente. "Exu é o guardião da Casa, nos protege de tudo que é ruim, dos bandidos. Muita gente pensa que Exu e Pombagira só servem para fazer o mal, mas não é verdade", afirma Marli Raquel Rodrigues do Amaral, ou simplesmente Mãe Sessé, ialorixá do terreiro Ilé Ache de Oxumarê, o mais antigo de São Bernardo, com 300 seguidores.
Sessé herdou a "roça" após o falecimento da mãe, há 12 anos. "A responsabilidade é muito grande. Fui escolhida aos 9 anos e hoje cuido dos meus filhos com carinho. É preciso ensinar desde cedo a respeitar nossa terra."
Sacrifício de animais é tabu para sociedade 
O sacrifício de animais para rituais no Candomblé é um dos elementos que mais assustam a sociedade. A explicação dos seguidores é que os orixás alimentam-se da energia do sangue. "O que não pode haver é o exagero que vemos em muitos terreiros por aí. Também é preciso que as pessoas entendam que nós consumimos a carne do animal", explica Mãe Sessé.
Um projeto de lei que proíbe o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo está preocupando os seguidores da religião. Proposto pelo deputado estadual Feliciano Filho (PV) o texto prevê multa de 300 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) ou R$ 5.200 para cada infração, dobrando de valor em caso de reincidência. "Se aprovado, voltaremos à época dos escravos, que faziam seus trabalhos escondidos durante a madrugada", lamenta a ialorixá.
Segundo a professora e pesquisadora da área de Antropologia da Religião na Universidade Federal do ABC, Ana Keila Mosca Pinezi, não é possível compreender um ritual fora de seu contexto. "Os rituais que ocorrem no Candomblé, como em qualquer outra religião, precisam ser compreendidos a partir de seus símbolos e significados. Os sacrifícios religiosos estão, em geral, voltados para oferendas a uma divindade ou para um ritual iniciático."
Para a especialista, o respeito deve estar presente em todas as relações sociais que se travam no contexto do contato com os diferentes, o que não significa a adesão ou mesmo o estabelecimento de único gosto ou valor que todos deverão tomar para si.
População negra e parda aumenta nos últimos 10 anos
O número de negros e pardos aumentou na região, de acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados nesta semana. São 896.064 pessoas que se declaram negras ou pardas no Grande ABC, representando a parcela de 35,1% do total. Em 2000, eram 655.886 habitantes, aumento de 10,4% em 10 anos.
Em todas as cidades houve crescimento da população negra e parda, enquanto o número de brancos diminuiu. No levantamento de 2000, eram 1,650 milhão de pessoas que se declaravam brancas e agora são 1,61 milhões. Na região, Rio Grande da Serra é a cidade que mais concentra negros e pardos, com 52,1%. Em segundo lugar fica Diadema, com 49,6%.
O índice registrado no Grande ABC é maior do que o registrado pelo País. Nacionalmente, a população negra e parda aumentou 6,1% entre os dois levantamentos do IBGE, contabilizando 30 milhões de pessoas.
ETNIAS
Os que se declaram da raça amarela passaram de 28.767 para 34.056 pessoas, concentrados em sua maioria nas cidades de São Bernardo e Santo André. Já os indígenas perderam espaço na região. Em 2000, eram 3.789 habitantes e hoje são 2.358.

Angela Martins 
Do Diário do Grande ABC


sábado, 19 de novembro de 2011

Quando me amei de verdade



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Então pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é ... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desistir de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é ... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso errei menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se tornar uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!!
Autor desconhecido

Cigana


Dançando, a menina faceira
ao lado de uma fogueira
é ela, a magia e pureza
a alma contente a bailar.

Sua saia rodopiando
ao lado de uma fogueira
vem linda e brejeira, a cigana
com sua luz, encantar.

Baila, baila cigana bonita
há magia em seu olhar
com seu laço vermelho de fita
e sua saia a rodopiar.

Cigana que dança a magia
que traz em suas mãos um punhal
vem trazer sua imensa energia
brindar a todos com sua alegria.

Se eu fosse essa linda cigana
meu sorriso te encantaria
faria quem sabe um encanto
e seus sonhos realizaria.

Baila, baila linda ciganinha
sua luz só me traz harmonia
realiza todos os meus desejos
me presenteie com sua alegria.

Um dia a cigana bonita
te acolherá com muito calor
confie em suas palavras
pois,te trará um lindo amor.

Lenda de Oxossi



Olofin, rei de Ifé, resolveu preparar uma grande comemoração em seu reino para alegrar seus súditos que andavam muito tristes. Seria a festa do inhame. Os festejos deveriam ser grandiosos e durar muitos dias para que todos comessem e bebessem até se fartar. A cidade tornou-se colorida. Vinha gente de muito longe para participar da festividade. Há muitos anos nada se fazia ali, nem mesmo parecido com o que era anunciado. Num descuido imperdoável, o rei em sua euforia esqueceu-se de algo muito importante. Deixou de convidar as Ia Mi Oxorongá, as mães feiticeiras, bruxas poderosas, donas de grandes pássaros maléficos que ao serem soltos causavam doenças e morte por onde sobrevoassem. Enraivecidas por terem sido ignoradas, resolveram vingar-se do rei. Ao romper do dia marcado para o inicio das comemorações mandaram um de seus pássaros gigantes para a cidade. Este pousou sobre o palácio e lá ficou observando tudo que se passava, esperando que a festa começasse para sobrevoá-la, espalhando assim, a morte. Era tão grande a ave que a cidade ficou escura com a sombra que dela se projetava. O rei ficou indignado. Aquilo acabaria com sua festa e sua grande idéia se tornaria um fracasso. Mandou, então, que se convocassem os melhores caçadores do reino para que eliminassem o intruso. Dezenas de caçadores apresentaram-se com suas flechas e tentaram durante dias matar a ave agourenta. Sem sucesso. O peito do pássaro parecia de aço. Todas as flechas lançadas contra ele vergavam e caiam no chão sem causar-lhe dano algum. Olofin, a cada fracasso, ficava mais irritado e ordenava que cada caçador, pela sua incapacidade, fosse morto imediatamente. Após vários dias de tentativa apareceu Oxotokanxoxô, um jovem caçador que tinha somente uma flecha, mas que mesmo assim se propunha a acabar com o problema.

No Chão do Meu Terreiro



De Pé no chão do meu terreiro é que me sinto bem
Onde vou saudar meu orixá, de mata, de rio ou de mar
Lá quero ver tambor rufar, curimba forte estremecendo o lugar
Minha verdade é ser de Umbanda, seja lá qual for
Bato cabeça pra Mãe Iansã, Kaô meu Pai Xangô
Quero meus irmãos sempre comigo
Fazendo o bem, estendo a mão, oferecendo abrigo
Na Umbanda nasci e nela me criei
Saravá Os preto-velhos e Oxalá nosso rei
Peço o axé de meu caboclo de Umbanda
Okê Aro Oxossi e meu Cacique Águia Branca
Meu terreiro que não sai de dentro de mim
Sua pureza me guia, salve todos os curumins
Mãe maior de Umbanda hoje venho lhe saudar
Banho de água salgada, Odoiá mamãe Iemanjá
Debaixo do meu gongá que me sinto fortalecido
Pois Ogum me protege e nada acontece comigo
Cheiro do defumador, a roupa branca, todo meu amor
Nunca se esquecendo dos guardiões da madrugada
Exu e pomba-gira, toda coroa da encruzilhada

Tenho Fé em minha Babá
No Chão do meu terreiro
É Meu mundo inteiro

Fonte: Texto retirado da Comunidade Caboclo Sete Montanhas
Enviado por Marcello Loiacono

A Reunião das Trevas



O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.*
*E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado."
"Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".
"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.
Respondeu-lhes:

Umbanda - Pronto Socorro Espiritual


A Umbanda é uma Religião fascinante se estudada com isenção e racionalismo, mostrando-nos a Grandeza Divina de Deus e as infinitas possibilidades que Ele nos oferece para nos auxiliarmos quando entramos em desequilíbrio com o Plano Espiritual e o Natural.
Se soubermos interpretar o simbolismo umbandista veremos que, mais que uma Religião, a Umbanda é um Pronto Socorro Espiritual Equipadissimo para acolher todos os necessitados de um rápido auxilio.
As pessoas seguidoras de outras religiões não vão à Umbanda para rezar e sim, vão em busca do socorro imediato para as mazelas que, em suas religiões, não tem como ser tratadas adequadamente.
Vemos entrar e sair dos Centros Umbandistas pessoas seguidoras das mais diversas religiões, todas necessitadas de tratamento Espiritual imediato, muitas delas a beira de um colapso nervoso, do suicídio, da loucura, da confusão que incutiram em suas mentes com mensagens religiosas contraditórias que, ao invés de orienta-las, as confundiram de tal forma que muitas perderam a fé no referencial divino que tinham.

Cumprimentos e Posturas


Bater Cabeça
O médium deita-se de barriga pra baixo e toca com a testa no chão em frente ao Gongá, atabaques e Coluna Energética. N nosso caso, batemos cabeça para Iansã (dona da casa) e para o Caboclo Pena Verde (guia chefe da casa).
Bate-se a cabeça no chão em sinal de respeito e obediência aos Orixás, pois simboliza que nossa cabeça, que nos comanda e nos rege, está se subordinando ao poder dos Orixás aos quais estamos reverenciando ao tocá-la no chão, sejam os Orixás do Zelador ou do Gongá.
Em diversas culturas, sejam ocidentais ou orientais, baixar a cabeça perante alguém ou alguma coisa significa que estamos submissos e obedientes a esta pessoa ou coisa.
No candomblé:
Dobalé = cumprimento feito por filho de santo cujo orixá (principal) dono da cabeça é masculino. Deita-se de bruços no chão (ao comprido) e toca-se o solo com a parte da frente da cabeça (testa).
Iká = cumprimento feito por filho de santo cujo orixá principal é feminino. Deita-se de bruços no chão, toca-se o solo com a cabeça e, simultaneamente com o lado direito e depois com o esquerdo do quadril no chão (na nação Keto, as mulheres não tocam o chão com o ventre).
Paó (3 palmas lentas)

O Mistério Pombagira Mirim



Devido o pedido de muitas pessoas que receberam os textos sobre os eres e exu mirim, vou discorrer de forma livre sobre a linha das pombagiras mirins, seres encantados tão desconhecidos quanto os exus mirins.
Todos os mistérios da Criação divina sempre mostram-se aos pares ainda que nem sempre isso nos seja visível porque desconhecemos quase tudo sobre eles.
No caso de algumas linhas isso já esta se mostrando e nem nos damos conta do que esta tão visível.
Se não, então vejamos:
Exu do Lodo-Pombagira do Lodo
Exu Veludo- Pombagira Veludo
Exu do Cemiterio- Pombagira do Cemiterio
Exu Sete Encruzilhadas- Pombagira Sete Encruzilhadas
Exu Sete Capas- Pombagira Sete Véus
Exu Cigano- Pombagira Cigana
Exu das Matas- Pombagira das Matas
Exu das Sete Praias- Pombagira das Sete Praias
Exu Navalha- Pombagira Navalha
Exu João Caveira- Pombagira Rosa Caveira, etc..
Nas linhas da direita acontece a mesma bipolarização mas são menos visíveis, até porque quando o caboclo é ativo e (incorporante) a cabocla é passiva (não incorporante) ou seu nome simbólico é diferente do dele, fato esse que dificulta a identificação dos pares de guias da direita.
Pai João do Congo forma par com Mãe ou Vovó Maria Conga.
Pai João do Cruzeiro forma par com Mãe Maria das Almas.
Pai João de Angola forma par com Vovó Maria do Rosario. Etc..
Caboclo das Matas-Cabocla Jurema.
Caboclo Pena Branca-Cabocla Guaraciara.
Caboclo Sete Ondas-Cabocla Yara. Etc..
Bom paremos por aqui senão iremos revelar algo ainda fechado no tocante às linhas da direita, certo?

Show da Consciência Negra 2011



Praça da Luz recebe a 5ª edição do Show da Consciência Negra neste domingo
Margareth Menezes, Virgínia Rosa, Leandro Lehart e Sandália de Prata estão entre as atrações do
evento promovido pela Secretaria de Estado da Cultura que oferece ainda oficinas, apresentações de
capoeira e outras atividades
O tradicional Show da Consciência Negra, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura desde 2007
para comemorar o dia 20 de novembro, será realizado este ano na Praça da Luz (ao lado da Estação da
Luz). Entre as diversas atrações está o encontro entre as cantoras Margareth Menezes e Virgínia
Rosa – que encerram o show –, além dos cantores Vanessa JacksonLeandro Lehart e do grupo
Sandália de Prata, que faz show com participação deRappin’ Hood.

Estão programadas ainda ações voltadas para o público infantil como pinturas de rosto, esculturas com
bexiga, oficina de contação de histórias, apresentação de capoeira e maculelê.

Além da programação na Praça da Luz, o show estende-se até a Sala Olido (av. São João, 473,
República), em uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Lá acontecem apresentações de 
teatro infantil, com a peça “Pedro e o Lobo”; e dança, com o grupo Babalotim; e de música, com a
cantora Rose Calixto em um tributo a Clara Nunes.
O evento homenageia ainda os 80 anos de fundação da Frente Negra Brasileira, primeiro movimento
político organizado voltado para as demandas da população negra brasileira. Um de seus integrantes, o
escultor, ator, poeta e ativista social Abdias do Nascimento, que morreu neste ano, também será
lembrado.
Para a realização do show, a Secretaria de Estado da Cultura conta com o apoio da Coordenação
Estadual de Políticas para as Populações Negra e Indígena e do Conselho Estadual de Participação e
Desenvolvimento da Comunidade Negra, da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, da
Coordenadoria de Assuntos da População Negra da Prefeitura de São Paulo, da Fundação Procon e da
Defensoria Pública do Estado.
O Show da Consciência terá início às 9h, com a apresentação do grupo feminino de percussão Ilú Obá
Demin e, dentre os destaques, estão os shows de Vanessa Jackson, às 10h45; Leandro Lehart, às
15h30; Sandália de Prata com participação de Rappin’ Hood, às 16h40; e Margareth Menezes, às 20h40.

Confira abaixo a programação completa

9h – Ilú Oba demin
9h35 – Filafro
10h15 – MC, capoeira, maculele
10h45 – Vanessa Jackson
11h20 – MC
11h40 – Grupo Cupuaçu
12h20 – Partido Alto
13h – DJ Marajá
13h25 – Cultura Viva – Dança Afro
13h55 – MC, DJ Marajá
14h10 – Mano Osmir (rapper)
14h35 – Filosofia do Reggae
15h15 – DJ Marajá
15h30 – Leandro Lehart
16h15 – Teatro do Lixo
16h40 – Sandália de Prata com Partic. Rappin’ Hood
18h – DJ Marajá
18h20 – Banda Soul Connection
19h20 – DJ Marajá
19h40 – Virginia Rosa
20h40 – Margareth Menezes

Show da Consciência Negra
Dia 20/11, das 9h às 22h.
Praça da Luz, s/nº (em frente à Estação da Luz)
Programação na Sala Olido
Dia 20, das 14h30 às 18h30
Galeria Olido - Av. São João, 473, República.

Fonte: Assessoria de Imprensa SEC
Data: 17/11/2011