terça-feira, 8 de novembro de 2011

Em nome do Pai


Texto gentilmente cedido por minha querida amiga Angela

Tem gente que fala que umbandista não adora à Deus, que não crê em Jesus, que Sua palavra não é divulgada por nós, que cremos somente em santos e orixás e não repassamos os seus ensinamentos... Mentira!
O fato de dizer o nome Dele a todo momento não qualifica a pessoa como uma boa devota, se é que vocês me entendem...
Divulgamos e propagamos sim o nome de nosso Pai Oxalá e Zambi, em todos os nossos trabalhos e em nosso dia-a-dia.
Crer em Orixás, que são entre outras coisas manifestações da natureza, é crer diretamente no Pai, que é o criador e dono de tudo isso.
Entregar sua matéria para ser "ocupada" por um outro irmão já desencarnado, é crer sim em nosso Pai Oxalá e Zambi.
Como dizer que nos falta fé e conhecimento quando o que fazemos é abrir mão de nós mesmos, nos deixarmos de lado para servir de instrumento de Seu trabalho.
Por nossa boca saem Suas palavras, vindas através de amigos espirituais que se manifestam das mais diversas maneiras: são Caboclos, Pretos Velhos, Erês, Ciganos, entre tantos outros, que descem em terra para, em nome do Pai, socorrer os necessitados. Necessitados de fé, de atenção, de auxílio, de uma mão para seguirem sua caminhada.
Como dizer que não cremos em Deus, quando nos oferecemos em entrega total, de olhos fechados e de coração aberto sem nada pedir em troca, a não ser que sejamos dignos de seu trabalho?
Como dizer que Deus, ou Zambi, ou Alá, ou seja lá qual for o nome que se dê ao nosso Pai Maior, que esse não se manifesta em nosso terreiro, quando passamos horas e horas ouvindo junto com as entidades milhares de corações aflitos que buscam socorro em nossa casa quando todas as outras fecharam suas portas?
Meu Deus não é diferente do Seu. Ele só tem nome diferente e é cultuado de forma diferente, mas Ele é o mesmo, e na minha casa Ele toma conta de seus filhos tanto quanto na sua.
Os filhos daqui cultuam e se entregam de maneiras diferentes, utilizam das forças da natureza para ajudarem nas curas de seus males físicos e mentais. Usam das vibrações, das cores, das ervas, dos elementos para divulgarem Seu nome de uma forma palpável, visível.
Essa força guia seus filhos para os braços do Pai.
Não é mais nem menos que a sua, somente diferente.
Eu na minha tribo e você na sua, mas com o mesmo Pai no coração.
Okê Aro.
Esse texto foi elaborado através da vibração da querida Cabocla da Cachoeira. Sem ela, ele não teria "brotado"!

Fonte: http://luzesesonhos.blogspot.com/

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