domingo, 6 de novembro de 2011

Desobsessão - Última parte



Como a proposta desse blog é estarmos abertos a todas as religiões, este é o último artigo das reuniões Kardecistas de Desobsessão.
DESOBSESSÃO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
Série André Luiz



71- CULTO DA ASSISTÊNCIA
Outro aspecto de serviço que os obreiros da desobsessão não podem olvidar, sem prejuízo, é a assistência aos necessitados.
Entidades sofredoras ou transviadas, a quem se dirige a palavra instrutiva nas reuniões do agrupamento de socorro espiritual, acompanham, em muitos casos, aqueles mesmos que as exortam aos caminhos da paciência e da caridade, examinando-lhes os exemplos.
A assistência aos necessitados, seja através do pão ou do agasalho, do auxílio financeiro ou do medicamento, do passe ou do ensinamento, em favor dos que atravessam provações mais difíceis que as nossas, não é somente um dever, mas também valioso curso de experiências e li­ções educativas para nós e para os outros.
Nesse propósito, é impossível igualmente es­quecer que os irmãos em revolta e desespero, que nos ouvem os apelos à regeneração e ao amor, não se transformam simplesmente à força de nossas palavras, mas, sobretudo, ao toque moral de nossas ações, quando as nossas ações se patenteiam de acordo com os nossos ensina­mentos.
72- ESTUDOS EXTRAS
É forçoso que os seareiros da desobsessão não se circunscrevam, em matéria de atividade espírita, aos assuntos do grupo.
A fim de enriquecerem o próprio grupo com valores necessários à educação coletiva e à renovação de cada companheiro, é imprescindível aceitem o estudo nobre, qualquer que ele seja, nos arraiais da Doutrina Espírita ou fora deles, para que progridam em discernimento e utilida­de na obra de recuperação que lhes cabe, ilumi­nando convicções e dissipando incertezas.
Aprender sempre e saber mais é o lema de todo espírita que se consagra aos elevados princípios que abraça.
E na faina da desobsessão é preciso ente­souremos conhecimento e experiência, para que os instrutores Espirituais nos encontrem maleá­veis e proveitosos na extensão do bem que nos propomos cultivar e desenvolver.
73- FORMAÇÃO DE OUTRAS EQUIPES
O conjunto de colaboradores da desobses­são, por força do trabalho realizado, costuma dilatar-se, em número, gradativamente, mas não admitirá integrantes novos sem que esses integrantes demonstrem a preparação natural, a ser adquirida nas reuniões públicas de Doutrina Espírita.
Baseado em «O Livro dos Médiuns» (item 332), ultrapassada a quota de quatorze participes do conjunto, o diretor da casa auxiliará os com­panheiros excedentes na formação de nova equi­pe que, temporariamente, pode agir e servir sob a orientação do agrupamento em que nasceu.
O círculo novo contará, desse modo, com instruções sadias para consolidar-se, à maneira de aparelho consciente, cujas peças se ajustarão ao lugar próprio, esparzindo frutos de fraterni­dade e esclarecimento no amparo efetivo aos que sofrem, porqüanto o rendimento do serviço lhe e, em tudo, o fator básico.
A obra redentora da desobsessão continua­rá, dessa forma, providencialmente garantida pelos corações decididos a trabalhar pelos compa­nheiros mentalmente tombados em perturbação e conflitos, depois da morte, e pelos que, na Terra mesmo, padecem aflitivos processos de obsessão oculta ou declarada, para a supressão dos quais só o amor e a paciência dispõem de fortaleza e compreensão suficientes para sustentar a tare­fa libertadora até ao fim. Isso porque a obsessão é flagelo geminado com a ignorância, e, se ape­nas a escola consegue dissipar as sombras da ignorância, somente a desobsessão poderá remo­ver as trevas de espírito.

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